Em 2021 a Bahema Educação instituiu um comitê interno para tratar das questões ESG, sigla em inglês para questões de responsabilidade social, de sustentabilidade ambiental e de governança corporativa. Entre outros pontos, uma questão que preocupava muito o comitê era o impacto das escolas do grupo nas sociedades em que estão inseridas. Havia a percepção de que a educação transformadora que as escolas oferecem não transformava toda a comunidade e, no caminho contrário, não era toda a comunidade que estava representada na escola – havia um problema nítido de falta de diversidade.

Cada uma das escolas, com a mesma preocupação, já tinha iniciativas próprias voltadas para enfrentar este problema. Na Escola da Vila, em São Paulo, foi lançado em 2018 o projeto Ampliar, que oferece bolsas para que estudantes de baixa renda, oriundos da rede pública, possam cursar o ensino médio. Estas bolsas são patrocinadas em parte pela escola e em parte por outros doadores. Na Escola Parque, no Rio de Janeiro, existe um programa em que a escola oferece bolsas no ensino médio para estudantes que venham da rede pública em troca de redução de ISS. Na Escola Viva, em São Paulo, existe uma parceria com a escola pública Amorim Lima, para que seus estudantes cursem o Ensino Médio. Finalmente, na Escola Mais, também em São Paulo, um projeto lançado em 2019 buscou patrocinadores para bolsas sociais.

Porém, apesar de serem ótimas iniciativas, esses projetos sofrem dificuldades similares devido ao fato de estarem isolados. Há desafios para incentivar patrocinadores a doar, principalmente de forma constante que sustente os projetos. Os desafios também acontecem na integração dos estudantes na escola porque é preciso entender e lidar com obstáculos, por vezes desconhecidos, enfrentados por estas crianças e jovens. Por isso, a Bahema lança agora o Instituto Fandoca – Bahema Educação.

O Instituto Fandoca é uma associação sem fins lucrativos que irá promover e custear ações a favor da educação de qualidade para crianças e jovens. Seu nome é uma homenagem ao fundador da Bahema originária, Afranio Affonso Ferreira, que tinha esse apelido e era um grande defensor e entusiasta da educação como poder transformador na vida de crianças e jovens.

Em 2023, o Instituto Fandoca será o responsável por arrecadar e gerir  todos os recursos financeiros para dar suporte aos estudantes que já estão nos programas mencionados de cada escola. Tais programas continuarão existindo e agora os estudantes terão, além da  garantia das bolsas, a oportunidade de receber recursos para bancar outros custos como alimentação, transporte, uniforme, material, viagens e outras despesas escolares. Também será feita uma ação voltada para os funcionários. Em levantamento recente, percebeu-se que boa parte dos que ganham salários mais baixos não usufrui de seu direito à bolsa de estudos (a Bahema garante que qualquer funcionário tenha direito a 100% de bolsa para seus filhos e filhas, mesmo quando isso não é determinado por convenção coletiva) por não terem condições de arcar com essas outras despesas acessórias. Sendo assim, em 2023, o Instituto pretende apoiar estas famílias para que seus filhos e filhas possam ser, de fato, alunos e alunas das escolas Bahema.

Há muito mais a fazer! 

Só isso não irá resolver os desafios de impacto e diversidade que existem nas escolas e suas comunidades. O comitê ESG, por meio do Núcleo de Diversidade e Inclusão da Bahema Educação, também lidera iniciativas de letramento racial nas escolas para aumentar a consciência sobre o tema do racismo e favorecer ações antirracistas dentro dos projetos pedagógicos e sociais de cada escola. Para os anos seguintes, essa pauta será incluída também dentro do Instituto Fandoca para que ela possa crescer e ajudar nesse tema.

Claro que tudo isso necessita de recursos financeiros que o Instituto receberá na forma de doações que podem ser discricionárias ou constituir o fundo patrimonial do mesmo. A constituição do Instituto foi um processo cuidadoso, feito para garantir transparência e que estes recursos sejam totalmente destinados aos projetos descritos. O objetivo é que o Instituto ganhe cada vez mais autonomia à medida que cresce e que seus apoiadores possam se tornar associados e ajudar na sua governança. O Estatuto do Instituto está anexo a este comunicado e poderá também ser acessado no site da Bahema – assim como serão publicadas no site as demonstrações financeiras anuais.

Se você é como nós e acredita que podemos fazer a nossa parte para uma sociedade mais igualitária e justa, contribua com o Instituto Fandoca! Para isso, mande um e-mail para doacao@institutofandoca.com.br informando como pretende ajudar e receberá os detalhes de como seguir com o processo.

Juntos podemos mais!

 

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